sábado, 8 de novembro de 2008

A Razão?

Onde estão aquelas transformações de sentimentos, os sentidos a flor da pele, pelo qual o poeta tanto preza pra compor? Vendo ao longe a 8ª página, além do que meus olhos podem enxergar, não posso escrever, não posso ter, pois isto está além do meu alcance. Mesmo que digam, que sou louco que eu vejo coisa onde não há, eu procuro pensar mais no por que me sinto vazio, e por que sinto que aquele amanhã nunca vai chegar. Estou perdendo as esperanças, acho que é melhor parar de pensar e deixar esse vazio me dominar, ao menos ele me faz esquecer a dor do passado, eu não consigo entender o porquê das coisas, e estou começando a ficar cansado de procurar as respostas. Que o tempo me ajude, pois eu não estou conseguindo mais me ajudar.


Surdo Inconsciente

Por mais que tente
Não vejo a explicação
Mesmo que invente
Estaria na escuridão

É algo que não sai da mente
Mesmo com essa intenção
O sangue corre fervente
Até o tolo coração

Coração que não entende
O que diz a razão
Pois é surdo inconsciente
Vê, mas não estende a mão

Mas um dia se aprende
Querendo ou não
Assim sigo em frente
E
não cairei no chão

Mário Filgueira

sábado, 1 de novembro de 2008

Palavras

Pensamentos povoam a mente de uma forma um tanto diferente, curioso como às coisas surgem de uma hora outra, e você se pergunta, como vim parar aqui? Não, na verdade nem é a busca da resposta que me move a escrever hoje, mas sim, o sentimento de continuidade que me cerca como foi bom reencontrar aquilo que estava adormecido, e reencontrei hoje meu amor próprio, muito graças a algo que não convém revelar, como é bom um dia após o outro, e sentir mais uma vez, que você é capaz de bem mais coisas, que pode acordar que pode mover o lápis, que pode forçar a língua a falar palavras que nem precisam ser bonitas, apenas que agradem de ambas as partes, palavras do coração são lindas, atingem a alma, mas se faltarem certas palavras a vida não flui divertidamente, pois quando se sente muito o coração você acaba por sofrer pela falta, é preciso mais que isso, a carpe diem, hacuna matata, palavras que podem definir o meu estado de espírito.


A Palavra

A palavra que fala
A palavra que fere
A palavra cala
A palavra que impede

A palavra que deseja ouvir
A palavra que arrepia a pele
A palavra que se faz sentir
A palavra que me pede

A palavra que te faz suspirar
A palavra que te faz sorrir
A palavra que vai te calar
E a mesma que vai te engolir

A palavra que vai esperar
Todo dia ao dormir
A palavra que vou falar
É aquilo que você quer ouvir

Mário Filgueira